O dólar comercial fechou abaixo de R$ 6 pela primeira vez em quase duas semanas, após oscilar durante o dia e registrar queda de 1,3% no fechamento. A cotação foi influenciada pela expectativa em torno da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e pela divulgação de que o presidente passará por um novo procedimento médico para prevenir complicações de saúde. A moeda chegou a ser cotada a R$ 5,95 após a notícia sobre o procedimento, impactando diretamente o mercado cambial.
No mercado de ações, o índice Ibovespa também registrou alta de 1,06%, superando os 129 mil pontos e acumulando a terceira valorização consecutiva. O movimento de alta nos papéis foi impulsionado pela mesma notícia sobre o procedimento médico, que reverteu a tendência de queda observada durante o dia. A Bolsa se recuperou após um período de incertezas relacionadas à política monetária e às expectativas de crescimento econômico.
A reunião do Copom, que anunciou um aumento de 1 ponto percentual na taxa Selic, também influenciou o comportamento dos mercados. A decisão, que eleva a taxa de juros para 12,25% ao ano, surpreendeu o mercado e gerou expectativas de novas elevações nas próximas reuniões, com previsão de uma Selic de 14,25% até março de 2025. A alta da taxa tende a atrair investidores estrangeiros, o que pode ajudar a estabilizar o dólar e a reduzir a pressão sobre a moeda.