O dólar à vista atingiu um recorde histórico de fechamento, registrando uma valorização significativa em relação ao real. Esse movimento foi impulsionado por um clima de aversão global a moedas de mercados emergentes, agravado por declarações sobre possíveis tarifas comerciais por parte dos Estados Unidos. No encerramento das negociações, o dólar subiu 1,13%, sendo cotado a R$ 6,0685, enquanto o euro também apresentou alta, negociado a R$ 6,3658.
O desempenho do real foi considerado negativo, ocupando a quarta posição entre as 33 moedas mais líquidas em relação ao dólar. Esse enfraquecimento da moeda brasileira reflete um cenário global marcado por incertezas, com o fortalecimento do dólar, que também é evidenciado pelo avanço do índice DXY. Esse índice mede o desempenho da moeda americana em comparação com uma cesta de outras divisas e registrou um aumento de 0,67%, alcançando 106,446 pontos.
A valorização do dólar ocorre em um contexto de incertezas econômicas e políticas, como o enfraquecimento do euro, impactado pela instabilidade política na França. Esse ambiente de risco elevado tem pressionado as economias emergentes, que enfrentam desafios adicionais, com a moeda americana mais forte e políticas comerciais que podem afetar negativamente suas exportações. A situação configura um panorama desafiador para o comércio global, especialmente para países que dependem de mercados externos.