Uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apontou que o Brasil será o maior beneficiado pelo acordo de livre-comércio entre o Mercosul e a União Europeia. A diversificação econômica do país é considerada um diferencial importante, com projeções indicando um crescimento econômico anual de até 0,46%, impulsionado por setores como o agronegócio, que pode crescer até 2% ao ano, e as exportações, com potencial de alta de 3% anuais até 2040.
Os benefícios previstos incluem maior competitividade em insumos europeus e a ampliação de mercados consumidores para setores estratégicos como indústria calçadista e ramos industriais diversos. A União Europeia, segunda maior parceira comercial do Brasil, desempenha um papel fundamental nesse contexto, com o país exportando mais para o bloco do que importa. Esses fatores reforçam a posição estratégica do Brasil em relação aos demais membros do Mercosul.
Com base no acordo preliminar assinado em 2019, o estudo também destaca que a integração econômica proporcionada pelo tratado pode alavancar a economia brasileira a longo prazo. A diversidade e a robustez de sua estrutura produtiva garantem ao Brasil uma vantagem competitiva, consolidando sua posição como líder regional em termos de crescimento e expansão comercial.