O presidente sírio, Bashar Assad, fugiu do país após instruir uma transferência pacífica de poder, conforme informações divulgadas pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia. A decisão foi tomada após a chegada dos rebeldes à capital, Damasco, e, até o momento, o paradeiro de Assad, de sua esposa Asma e filhos permanece desconhecido. A Rússia, que é um dos principais aliados do regime sírio, informou que não participou das negociações relacionadas à saída de Assad, mas confirmou que as bases militares russas na Síria foram colocadas em estado de alerta máximo, embora não haja ameaça iminente.
O governo da Síria, por meio de seu Ministério das Relações Exteriores, declarou que o país está iniciando um novo capítulo em sua história, com ênfase na continuidade das missões diplomáticas, que seguirão a servir os cidadãos sírios e administrando os assuntos do país com confiança. Ao mesmo tempo, a Turquia, que esteve em tentativas de normalizar relações com a Síria, afirmou não ter mantido contato com Assad, e o ministro das Relações Exteriores turco indicou que as tentativas de diálogo fracassaram devido à recusa do regime em se engajar em uma solução política.
Durante esse período de transição, foi reportado que um voo de uma aeronave síria decolou de Damasco enquanto os rebeldes avançavam pela capital, inicialmente seguindo para a costa, mas posteriormente mudando sua rota. Poucos minutos antes da Rússia confirmar a fuga de Assad, um avião de transporte também partiu da base russa em Latakia, embora sem informações sobre a tripulação. A situação segue em evolução, com a comunidade internacional observando os desdobramentos e possíveis repercussões para a região.