O diretor de futebol de um dos maiores clubes do Brasil destacou preocupações com a tentativa de replicar o modelo europeu na formação de atletas no país. Ele argumentou que o Brasil, historicamente reconhecido como celeiro de talentos, tem alterado suas práticas para adotar sistemas que limitam a criatividade dos jovens jogadores, o que pode estar prejudicando a qualidade de novos talentos. Em sua visão, é essencial que o país volte às suas raízes e fundamentos do futebol, priorizando a liberdade de experimentação em campo para os atletas em formação.
Para reforçar seu ponto, o diretor citou grandes nomes do futebol brasileiro, como Romário, Ronaldinho e Zico, exemplos de talentos formados em um sistema mais livre e focado na essência do futebol nacional. Ele criticou o excesso de rigor tático aplicado às categorias de base, argumentando que os jovens têm tempo para aprender sobre esquemas táticos no futuro, mas precisam, antes, desenvolver sua criatividade e individualidade.
O diretor concluiu destacando que o Brasil perdeu força na formação de jogadores nos últimos anos ao tentar imitar modelos estrangeiros. Ele sugeriu que é necessário reavaliar e resgatar o estilo de formação tradicional do país, que já se mostrou bem-sucedido em décadas anteriores. Essa abordagem, segundo ele, pode ser o caminho para recuperar a posição de destaque do futebol brasileiro na produção de talentos globais.