As negociações para um possível cessar-fogo entre Israel e o Hamas avançaram, com as diferenças entre as partes sendo progressivamente reduzidas, embora questões cruciais ainda precisem ser resolvidas. Mediadores internacionais, incluindo o Egito, o Catar e os Estados Unidos, estão tentando facilitar um acordo para acabar com os combates e liberar reféns, mas até o momento não houve grandes avanços. A identidade dos prisioneiros palestinos a serem libertados e o posicionamento das tropas israelenses em Gaza permanecem como pontos de desacordo.
Embora o governo israelense tenha reconhecido que as negociações estão mais avançadas do que em meses anteriores, questões como a duração do cessar-fogo e o futuro de Gaza ainda são fontes de atrito. O Hamas, por sua vez, busca o fim imediato da guerra, enquanto Israel quer garantir a diminuição do controle do grupo armado sobre a região antes de qualquer acordo definitivo. A proposta de um cessar-fogo humanitário de 42 dias, com a libertação de reféns, tem sido considerada como uma primeira etapa, com negociações sobre um acordo mais amplo sendo esperadas posteriormente.
O contexto do conflito remonta aos ataques aéreos de Israel contra Gaza desde o ano passado, após um ataque do Hamas a Israel. A guerra resultou em grande destruição e uma crise humanitária na Faixa de Gaza, com alertas de organizações internacionais sobre a escassez de alimentos e medicamentos. Ao mesmo tempo, manifestações em Israel pressionam o governo pela liberação dos reféns, destacando a complexidade da situação e a necessidade de um acordo que contemple tanto a segurança israelense quanto a condição humanitária em Gaza.