Antônio Cláudio Alves Ferreira, condenado a 17 anos de prisão por sua participação nos atos de 8 de janeiro de 2023, destruiu um relógio histórico no Palácio do Planalto, um exemplar francês do século XVII, presenteado a D. João VI. O incidente, registrado em imagens amplamente divulgadas, causou repercussão internacional. Além da pena de prisão, Ferreira foi responsabilizado pelo pagamento de danos morais coletivos no valor de R$ 30 milhões.
O Supremo Tribunal Federal (STF) destacou a gravidade dos ataques e a importância de preservar o patrimônio nacional, encerrando o processo sem possibilidade de recursos. Ferreira, descrito como militante de grupos radicais, havia se refugiado em Uberlândia, sendo capturado após 16 dias foragido. A condenação reforça o compromisso com a proteção do Estado Democrático de Direito e a defesa das instituições.
O relógio, símbolo da herança cultural do Brasil imperial, foi restaurado com o auxílio de especialistas brasileiros e suíços. A peça foi levada para a Suíça para reparos e está pronta para retornar ao Brasil como um símbolo de resiliência democrática e preservação da memória histórica do país. O esforço conjunto refletiu a importância de restaurar e valorizar o patrimônio cultural.