A taxa de desocupação no Brasil atingiu 6,1% no trimestre encerrado em novembro de 2024, o menor índice desde o início da série histórica da Pnad Contínua, em 2012. Esse resultado representa uma redução em relação ao trimestre anterior, quando a taxa estava em 6,2%, e também em comparação ao mesmo período de 2023, quando registrava 7,5%. O nível de ocupação, que mede a porcentagem de pessoas empregadas na população em idade de trabalhar, alcançou 58,8%, também um recorde na série histórica.
O número de trabalhadores ocupados no País chegou a 103,903 milhões no trimestre terminado em novembro, um recorde histórico. Em apenas três meses, houve a criação de 1,386 milhão de novas vagas, e, em um ano, o contingente de ocupados aumentou em 3,395 milhões de pessoas. Paralelamente, a população desocupada totalizou 6,770 milhões, a menor desde dezembro de 2014, com uma redução de 510 mil desempregados em relação ao trimestre anterior e de 1,432 milhão na comparação anual.
A população inativa, composta por pessoas fora da força de trabalho, diminuiu em 510 mil no trimestre e 504 mil em um ano, totalizando 66,016 milhões de indivíduos. Esses números refletem um mercado de trabalho aquecido e com tendência de recuperação consistente, reforçando o aumento da inclusão de pessoas no mercado de trabalho e a melhoria das condições gerais de empregabilidade no País.