Flávio de Castro Sousa, fotógrafo brasileiro, desapareceu em Paris no dia 26 de novembro, e seu caso foi incluído na Difusão Amarela da Interpol, um alerta global que visa ajudar a localizar pessoas desaparecidas. A solicitação foi feita pela Polícia Federal do Brasil, e as autoridades francesas já realizaram buscas em hospitais e necrotérios à procura de informações. Flávio havia sido visto pela última vez em um apartamento de aluguel temporário na capital francesa, e, apesar de ter feito o check-in para o voo de retorno ao Brasil, não embarcou no avião. A família e amigos estão colaborando com as investigações, mas até agora não há pistas concretas sobre seu paradeiro.
A Interpol, criada para facilitar a cooperação policial internacional, emite alertas através de difusões classificadas por cores para diferentes finalidades. A Difusão Amarela, no caso de Flávio, busca localizar uma pessoa desaparecida, enquanto outras cores correspondem a avisos relacionados a prisões, investigações criminais, e segurança pública. No caso do fotógrafo, também foram encontradas suas malas, celular e notebook, mas os dispositivos não puderam ser desbloqueados, e serão enviados para o Brasil para análise mais aprofundada.
Flávio, que frequentemente viajava para a França a trabalho, enviou mensagens a um amigo relatando um incidente ocorrido antes de seu desaparecimento, no qual ficou preso em uma ilha do rio Sena por várias horas, necessitando de resgate. Esse relato gerou preocupação, mas as autoridades ainda não conseguiram confirmar se o desaparecimento está relacionado a algum tipo de acidente ou crime. A Polícia Federal e as autoridades francesas continuam a investigar o caso em busca de novas pistas.