A queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira no Rio Tocantins, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), já resultou na localização de nove vítimas, com oito pessoas ainda desaparecidas. Entre os veículos que caíram na água, estavam caminhões transportando materiais tóxicos, como ácido sulfúrico e defensivos agrícolas. A Marinha do Brasil coordena os esforços de busca, enfrentando desafios como baixa visibilidade, forte correnteza e profundidade de até 48 metros no rio. Até o momento, uma mulher foi encontrada a seis quilômetros do local do acidente, enquanto dois corpos ainda estão sob os escombros.
Para facilitar as operações, equipes contam com reforços como câmaras hiperbáricas, drones subaquáticos e sonares que auxiliam na identificação de veículos submersos. Testes diários de qualidade da água são realizados para garantir a segurança dos mergulhadores, devido à possível presença de substâncias perigosas no rio. Especialistas em inspeções subaquáticas e médicos hiperbáricos também foram mobilizados para otimizar os trabalhos e ampliar o alcance das buscas.
O acidente, ocorrido no último domingo, 22, envolveu a queda de dez veículos na água, incluindo motocicletas e caminhões. A ponte, que fazia parte de um eixo rodoviário estratégico para a região Norte, possuía mais de 60 anos de uso. A tragédia evidencia a importância de manutenções em infraestrutura e desafia as autoridades na busca por soluções em meio às complexas condições do local.