O desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados do Maranhão e Tocantins, causou a queda de três carretas, três motos e um carro no Rio Tocantins, resultando em quatro mortes confirmadas e 13 pessoas desaparecidas. O Corpo de Bombeiros iniciou as buscas, enquanto investigações apontam que a estrutura da ponte, construída na década de 1960, já apresentava sinais de desgaste e problemas estruturais há anos. Em 2020, o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) já havia identificado falhas como rachaduras e fissuras, recomendando reparos urgentes. No entanto, o processo licitatório para a reforma, iniciado em maio deste ano, não resultou em contratação de empresa devido a falhas nos requisitos.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou uma série de medidas de emergência, incluindo um decreto que destina R$ 100 milhões para a reconstrução da ponte, com previsão de entrega da nova estrutura até 2025. Equipes técnicas estão avaliando as causas do desabamento, enquanto uma sindicância foi aberta para apurar responsabilidades. Em paralelo, preocupações ambientais surgiram, pois o acidente causou o derramamento de produtos químicos no rio, incluindo ácido sulfúrico e agrotóxicos, que podem ter contaminado o abastecimento de água em várias cidades da região.
As autoridades locais alertaram sobre os possíveis impactos ambientais e a necessidade de monitoramento da água, enquanto os moradores da região foram orientados a não utilizar o recurso hídrico para consumo. A reconstrução da ponte, além de crucial para a segurança, é vista como um projeto essencial para a continuidade do tráfego rodoviário entre Maranhão e Tocantins, com impactos significativos tanto do ponto de vista econômico quanto social.