O desabamento da ponte JK, na BR-226, entre os estados do Tocantins e Maranhão, no dia 22 de dezembro, resultou em várias vítimas fatais e desaparecimentos. A estrutura do vão central cedeu, fazendo com que veículos e pessoas caíssem no rio Tocantins. Até o momento, 11 mortes foram confirmadas, com seis pessoas ainda desaparecidas. O resgate de corpos tem sido realizado por uma força-tarefa coordenada pela Marinha e pelos Bombeiros do Tocantins, que enfrentaram dificuldades durante as operações de retirada dos veículos submersos devido a problemas técnicos com o equipamento utilizado para flutuação.
Entre os resgates realizados, o corpo de uma mulher e sua filha foram encontrados dentro de um veículo a 44 metros de profundidade. Diversas outras vítimas foram localizadas em caminhões e carros que também caíram no rio. As buscas continuam, com novas operações programadas para o início de janeiro, apesar da restrição de horários devido à abertura das comportas da Usina Hidrelétrica de Estreito. Além disso, as autoridades seguem realizando varreduras ao longo das margens do rio, considerando a possibilidade de outras vítimas que ainda não vieram à superfície.
A queda da ponte, que foi registrada por um vereador local, levantou questionamentos sobre as condições estruturais da via. A reconstrução da ponte, orçada em quase R$ 172 milhões, foi iniciada após a interdição total da estrada, e o prazo para conclusão da obra é até dezembro de 2025. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) está à frente das investigações sobre as causas do colapso e acompanha os trabalhos de resgate e identificação das vítimas.