O desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, que liga os estados do Maranhão e Tocantins, causou a morte de pelo menos seis pessoas e deixou 11 desaparecidas, incluindo duas crianças. As equipes de resgate, compostas por mergulhadores da Marinha e do Corpo de Bombeiros de diversos estados, estão enfrentando condições adversas, como baixa visibilidade e forte correnteza no rio. Até o momento, foram encontrados os corpos de quatro vítimas, e uma criança foi resgatada com vida, mas as buscas continuam em busca de desaparecidos.
A operação de resgate foi dificultada pela presença de destroços e pela carga perigosa dos caminhões envolvidos no acidente, que transportavam substâncias como ácido sulfúrico e defensivos agrícolas. Embora não tenha sido confirmada a contaminação do rio, a segurança das equipes foi uma preocupação, o que levou à suspensão das buscas em alguns momentos. O uso de tecnologia, como o SideScan Sonar, tem ajudado na localização do caminhão submerso a cerca de 40 metros de profundidade.
A situação também gerou preocupações ambientais, com análises conduzidas por órgãos como a Cetesb e o Ministério do Meio Ambiente para avaliar os impactos sobre o meio ambiente local. Uma reunião entre representantes dos governos federal e estaduais foi agendada para discutir as consequências do acidente para o abastecimento e o uso da água na região afetada.