O desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, localizada na divisa entre os estados do Maranhão e Tocantins, ocorreu no último domingo (22) e resultou em uma morte confirmada, além de 15 pessoas desaparecidas. A estrutura, que foi construída na década de 1960, é uma importante via de ligação entre as rodovias Belém-Brasília e Transamazônica, atravessando o rio Tocantins. O acidente gerou uma série de complicações, incluindo o derramamento de ácido sulfúrico, o que temporariamente suspendeu as operações de resgate. O Ministério dos Transportes iniciou investigações sobre as causas do colapso, enquanto amostras de água são analisadas para garantir a segurança das buscas.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou a decretação de estado de emergência, o que permitirá acelerar os processos administrativos e a liberação de recursos para a reconstrução da ponte, estimados entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões. A previsão é de que a nova ponte seja entregue em 2025, com início das obras ainda em 2024. O desabamento também afetou a mobilidade na região, causando congestionamentos nas rotas alternativas e impactando o comércio local. O governo estadual do Maranhão, junto ao de Tocantins, indicou desvios temporários para mitigar os danos à circulação.
Além da reconstrução, o governo regional planeja a remoção dos escombros e uma análise mais aprofundada dos danos causados pela queda. A situação exige uma resposta rápida não só no que tange à infraestrutura, mas também para minimizar os efeitos sobre a economia da região. Autoridades locais destacaram que a ponte já apresentava problemas estruturais, com alertas de moradores e políticos sobre o fluxo intenso de caminhões pesados, que poderia ter contribuído para o colapso.