A partir de 1º de janeiro de 2025, uma série de obras culturais entra em domínio público nos Estados Unidos, incluindo personagens icônicos como Popeye e Tintim, além de filmes, livros e músicas. A primeira tirinha de Popeye, criada por E. C. Segar, e a primeira aventura de Tintim, de Hergé, ambas de 1929, estão entre as obras que deixam de ser protegidas por direitos autorais. Além dessas figuras, milhares de criações de 1929, incluindo produções cinematográficas, livros e músicas, estarão livres para uso público, o que marca um grande momento para a cultura e a criatividade.
Entre as obras literárias que se tornam domínio público, destacam-se “O Som e a Fúria” de William Faulkner, “Adeus às Armas” de Ernest Hemingway e “Um Teto Todo Seu” de Virginia Woolf. No cinema, filmes pioneiros como “A Guarda Negra”, de John Ford, e o clássico “Hotel da Fuzarca”, dos Irmãos Marx, também estarão disponíveis sem restrições de direitos autorais. Além disso, a música de George Gershwin e outras canções de compositores renomados, como Ravel e Fats Waller, passam a ser de domínio público, embora as gravações originais ainda permaneçam protegidas por um período separado.
Essas mudanças representam um marco significativo no campo da criação artística, permitindo que novas gerações possam reinterpretar, adaptar e se inspirar em obras históricas. A liberação de personagens como Popeye e Tintim é apenas o começo, com outros ícones culturais, como Superman e Batman, programados para entrar em domínio público nas próximas décadas. Essa onda de liberação oferece uma nova fonte de inspiração para artistas, cineastas e escritores, ampliando o acesso a clássicos que antes estavam restritos por direitos autorais.