O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos impôs sanções, no dia 10 de dezembro, à empresa de segurança cibernética Sichuan Silence e a um de seus funcionários, devido à sua participação no ataque cibernético de 2020, que comprometeu milhares de firewalls em diversas partes do mundo. O incidente afetou especialmente empresas de infraestrutura crítica nos Estados Unidos, conforme comunicado do Tesouro. A medida visa responsabilizar os envolvidos em atividades cibernéticas prejudiciais e proteger os cidadãos e comunidades americanas de novos riscos.
Bradley Smith, subsecretário interino do Tesouro para terrorismo e inteligência financeira, afirmou que a ação reflete o compromisso do governo dos EUA em combater e expor as ameaças cibernéticas globais. Segundo ele, essas ações podem representar sérios riscos para a segurança nacional e a estabilidade das infraestruturas essenciais, que são vitais para o funcionamento das comunidades americanas.
Além das sanções, o Departamento de Justiça dos EUA também apresentou acusações contra o funcionário da empresa, vinculando-o diretamente ao ataque. Paralelamente, o Departamento de Estado dos EUA anunciou uma recompensa de até 10 milhões de dólares por informações que possam levar à identificação e localização da empresa ou do funcionário.