A defesa do general afirmou que solicitará uma acareação entre ele e o tenente-coronel Mauro Cid, que teria implicado o general em planos relacionados a uma tentativa de golpe de Estado. A medida busca confrontar as versões apresentadas e esclarecer supostas contradições nos depoimentos recentes. Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de um ex-presidente, prestou colaboração premiada após um período de prisão, revelando elementos que indicariam a participação do general na trama, algo que a defesa nega veementemente.
O advogado do general considera a prisão de seu cliente desprovida de base sólida e questiona a credibilidade do depoente, chamando-o de “mentiroso contumaz”. A defesa critica a delação premiada feita por Mauro Cid, alegando falta de provas concretas que conectem o general ao planejamento de atos ilícitos. Conversas obtidas pela Polícia Federal, incluindo promessas de cargos no governo, são tratadas pela defesa como documentos fora de contexto e que requerem análise aprofundada para serem interpretados.
A defesa sustenta que o general, com décadas de serviço no Exército, não teria cometido qualquer ato ilícito. Ressalta ainda que, até o momento, não houve acesso integral ao processo, limitando uma resposta técnica mais detalhada. O advogado enfatiza a trajetória profissional do general como uma garantia de sua sinceridade, afirmando que ele está confiante na sua inocência e na revisão de sua prisão pelo Supremo Tribunal Federal.