O general foi preso no dia 7 de dezembro pela Polícia Federal, que o acusou de atrapalhar as investigações relacionadas a uma tentativa de golpe de Estado em 2022. A prisão foi motivada por indícios de que ele teria interferido no andamento das apurações, embora os detalhes específicos sobre sua participação ainda estejam sendo investigados. A defesa do militar, por sua vez, refutou as alegações e recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para solicitar a revogação da prisão.
Em sua argumentação, os advogados contestaram o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que havia se manifestado a favor da manutenção da prisão. A defesa afirmou que as conclusões utilizadas pela Polícia Federal para justificar a prisão são baseadas em suposições, sem fundamento concreto, e desconectadas da realidade. Além disso, a defesa questionou a credibilidade do depoimento de uma testemunha chave, considerando-o vago e impreciso.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, será responsável por analisar o pedido de liberdade e as evidências apresentadas pelas partes. A decisão deverá considerar os argumentos da defesa, os pareceres da PGR e o contexto das investigações em andamento.