A defesa de um ex-ministro do governo anterior solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que reconsiderasse a prisão preventiva do acusado, argumentando que o ex-ministro não possui histórico de desobediência e que não há indícios concretos de que ele represente um risco à ordem pública ou às investigações. O ex-ministro foi preso no contexto de investigações sobre uma tentativa de golpe após as eleições de 2022. A defesa defende uma alternativa à prisão, ressaltando que o acusado é um militar da reserva e que não existem provas substanciais que justifiquem a medida extrema.
O acusado é investigado por obstrução de justiça, com suspeitas de que teria tentado obter informações de uma colaboração premiada relacionada a outro envolvido na investigação. A prisão preventiva foi decretada devido à alegação de que o acusado poderia interferir no andamento das investigações, uma vez que teria condições de cometer novos crimes, destruir provas ou pressionar testemunhas. A Polícia Federal considera que sua liberdade poderia prejudicar a ordem pública e o curso do processo.
A prisão do ex-ministro ocorre em meio a investigações que apuram a possível participação dele em esquemas relacionados a tentativas de desestabilização política. O acusado, que também foi candidato a vice-presidente nas eleições de 2022, enfrenta acusações graves de envolvimento em atividades que teriam comprometido a integridade do processo eleitoral e da democracia no país. A decisão de manter a prisão preventiva é baseada em alegações de seu papel central em planos golpistas, conforme indicam os desdobramentos das investigações.