A defesa de um ex-ministro e ex-candidato a vice-presidente afirmou que não houve obstrução às investigações relacionadas ao seu cliente, que foi preso no dia 14 de dezembro pela Polícia Federal. Ele é acusado de envolvimento em um suposto plano para um golpe de Estado após a derrota nas eleições de 2022. A defesa argumenta que, com o respeito ao devido processo legal, será possível comprovar a ausência de qualquer interferência nas investigações.
A prisão preventiva foi decretada pela Procuradoria-Geral da República, que justifica a medida como necessária para evitar possíveis interferências nas apurações. O ex-ministro também é investigado por suposta tentativa de obter informações de uma delação premiada de um colaborador da investigação, que é seu ex-assessor. Em fevereiro de 2024, esse colaborador confirmou em depoimento que intermediários do ex-ministro tentaram obter dados sobre a colaboração.
Por fim, os advogados do ex-ministro afirmam que, até o momento, tiveram acesso parcial ao inquérito que levou à prisão e que se manifestarão de maneira completa quando tiverem pleno conhecimento dos fatos que motivaram a decisão judicial. O caso segue em investigação e novos desdobramentos devem ocorrer conforme as apurações prosseguem.