A recente decisão do presidente Joe Biden de conceder perdão a seu filho, tornada pública em uma declaração no domingo (1º), gerou desconforto e críticas de ex-assessores seniores. Muitos se mostraram frustrados com a falta de transparência do presidente, que havia repetidamente afirmado que tal medida estava fora de questão. De acordo com esses assessores, a ação de Biden era algo previsível, o que levanta questionamentos sobre por que o presidente insistiu em desmentir a possibilidade do perdão nos meses anteriores.
Ex-funcionários próximos ao governo de Biden expressaram que estavam cientes de que o perdão seria concedido, apesar das declarações oficiais contrárias. A decisão gerou desconforto não só pela surpresa causada, mas também pelo tom e pela forma como o assunto foi tratado publicamente, como se o perdão fosse algo inesperado. Alguns sugeriram que Biden poderia ter sido mais cauteloso em suas declarações anteriores, deixando a porta aberta para uma possível ação sem criar falsas expectativas.
A reação dos ex-assessores sugere que, apesar de a medida ter sido vista como inevitável por aqueles que acompanhavam de perto a situação, a comunicação do presidente deixou a desejar. A insatisfação recai sobre a falta de um discurso mais honesto e transparente, que poderia ter sido mais claro sobre a possibilidade do perdão, sem a necessidade de desmentir essa opção de forma tão enfática. A decisão traz à tona uma reflexão sobre como a Casa Branca lidou com um tema sensível e as consequências dessa abordagem na imagem interna do governo.