Entre janeiro e novembro de 2023, a região do Departamento Regional de Saúde 10 (DRS-10) de São Paulo registrou sete casos de febre maculosa, com três mortes, o que representa uma diminuição em relação ao mesmo período de 2022, quando foram confirmados 12 casos e sete óbitos. A infecção, transmitida principalmente pelo carrapato-estrela, é grave e tem alta taxa de letalidade, com casos variando em gravidade. Apesar da redução nos números, o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) alerta para a alta infestação por ninfas do carrapato durante os meses de junho a novembro, período crítico para a disseminação da doença.
Os sintomas da febre maculosa incluem febre, dor de cabeça intensa, náuseas, diarreia, dores musculares e, em estágios mais avançados, manchas vermelhas nas palmas das mãos e solas dos pés, além de paralisia que pode afetar a respiração. A doença pode demorar até duas semanas para se manifestar após o contato com o carrapato infectado, e é importante procurar atendimento médico imediatamente ao notar os sinais. A transmissão ocorre principalmente pela picada de carrapatos contaminados com a bactéria *Rickettsia rickettsii*.
Para prevenir a febre maculosa, o governo estadual orienta o uso de roupas longas e botas em áreas infestadas por carrapatos, além de realizar inspeções frequentes no corpo para remover rapidamente qualquer carrapato encontrado. Especialistas recomendam o uso de roupas claras para facilitar a visualização dos carrapatos e evitar a compressão dos mesmos, o que pode aumentar os riscos de contaminação. A prevenção é fundamental para reduzir os casos da doença, especialmente em regiões endêmicas.