A crise política na Coreia do Sul se intensificou com o impeachment do presidente interino Han Duck-soo, aprovado pelo Parlamento duas semanas após o afastamento do presidente Yoon Suk Yeol, devido à declaração de lei marcial. Essa situação agravou o cenário político no país, gerando preocupações entre aliados ocidentais, incluindo os Estados Unidos, que veem a Coreia do Sul como um parceiro estratégico na região.
Apesar da turbulência política, autoridades americanas asseguraram que a prontidão militar das tropas dos EUA na Coreia do Sul, que permanecem no país desde o fim da Guerra das Coreias, não foi comprometida. No entanto, exercícios militares conjuntos foram adiados, e o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, cancelou uma visita planejada à Coreia do Sul, indicando que Washington está monitorando de perto a situação.
A imposição inesperada da lei marcial e os desdobramentos políticos associados levantaram preocupações tanto nos Estados Unidos quanto na Europa, que veem a estabilidade sul-coreana como fundamental para contrabalançar a influência de China, Rússia e Coreia do Norte na região. Apesar das incertezas, as operações militares na península permanecem inalteradas, reforçando o compromisso estratégico entre os dois países.