O presidente da Coreia do Sul enfrenta uma crise política após decretar lei marcial, medida que restringiu direitos civis e gerou uma onda de protestos em todo o país. O principal partido de oposição apresentou uma moção de impeachment, com apoio de 191 legisladores, em resposta ao decreto, que foi rapidamente derrubado pelo Parlamento em uma votação de urgência. A situação levou milhares de cidadãos a se manifestarem, pedindo a renúncia do presidente, enquanto a oposição pressionava pela aprovação do impeachment.
A lei marcial foi decretada como uma medida de combate a forças antinacionais, mas a decisão foi amplamente criticada, tanto pela população quanto por membros do próprio governo. A imposição do controle militar gerou reações negativas, resultando no fechamento da Assembleia Nacional e na mobilização de forças de segurança contra os manifestantes. Após a revogação da medida, o presidente afirmou que a Assembleia deveria interromper o que chamou de “comportamento ultrajante” que estava paralisando o país.
O pedido de impeachment foi protocolado por deputados de seis partidos da oposição e pode levar à suspensão do presidente, caso seja aprovado por dois terços do Parlamento. Se o Tribunal Constitucional ratificar a destituição, novas eleições presidenciais seriam convocadas. A crise reflete um ambiente político instável, com a oposição em ascensão após vitórias eleitorais e o governo enfrentando críticas sobre corrupção e dificuldades econômicas.