O Brasil registrou um saldo positivo na criação de empregos formais em novembro, com 106.625 novos postos de trabalho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No acumulado do ano, o país abriu 2.224.102 vagas, alcançando um estoque de 47.741.377 vínculos celetistas ativos, um aumento de 0,22% em relação ao mês anterior. A criação líquida de empregos representa o saldo entre contratações e demissões em diferentes setores da economia.
Entre os ramos de atividade, o comércio destacou-se com 94.572 novos postos, principalmente no segmento de reparação de veículos automotores e motocicletas. O setor de serviços também teve bom desempenho, impulsionado por atividades relacionadas a informação, comunicação, finanças, imóveis e administração, com 40.118 novas vagas. Em contrapartida, a construção civil e a agropecuária apresentaram quedas significativas, perdendo 30.091 e 18.887 empregos, respectivamente, devido a fatores sazonais. A indústria, especialmente a de transformação, registrou redução de 6.678 vagas.
Quatro das cinco regiões do Brasil tiveram saldo positivo em empregos. O Sudeste liderou com 53.677 novos postos, seguido pelo Nordeste (25.557), Sul (24.952) e Norte (7.274). O Centro-Oeste, por outro lado, fechou 7.960 vagas. Em termos estaduais, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul foram os maiores geradores de empregos, enquanto Mato Grosso, Goiás e Piauí lideraram as perdas. Os dados completos estão disponíveis na plataforma do Ministério do Trabalho e Emprego.