O presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou nesta quarta-feira, 4, que o Congresso tem a obrigação de votar a reforma tributária da renda no próximo ano. Lira destacou a importância de uma abordagem cuidadosa para que a reforma seja neutra, sem favorecer ou prejudicar nenhum grupo específico. Ele mencionou que o debate sobre a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil, pautado recentemente pelo governo, ocorreu em um momento inadequado, em sua opinião, embora tenha reconhecido que foi uma decisão política do governo.
O presidente da Câmara também observou que houve uma divisão interna no governo sobre como conduzir o debate, com diferentes grupos defendendo perspectivas divergentes. Ele explicou que o tema exigirá um amplo diálogo e mais discussões antes que se chegue a um consenso sobre os próximos passos. A proposta de ampliação da isenção do Imposto de Renda foi tratada como uma promessa de campanha, mas Lira indicou que o Congresso precisará trabalhar em um projeto mais amplo e equilibrado no futuro.
Lira finalizou dizendo que a reforma tributária da renda será um desafio, mas que o Congresso deve atuar de maneira séria e comprometida para alcançar um resultado que seja aceitável para todos os lados. A proposta deverá ser discutida ao longo de 2024, com o objetivo de modernizar e simplificar o sistema tributário brasileiro.