O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, destacou que a ausência do presidente Lula, que está em recuperação após uma cirurgia, aumenta a responsabilidade do Congresso em aprovar tanto a reforma tributária quanto as medidas do pacote fiscal ainda neste ano. Apesar do curto prazo e da complexidade das propostas, Pacheco acredita que é possível alcançar a aprovação de ambas as medidas até o final de 2024. A reforma tributária já está em fase avançada no Senado, com previsão de votação nesta quarta-feira (11), enquanto o pacote fiscal enfrenta dificuldades devido a um impasse sobre a liberação de emendas parlamentares.
A situação na Câmara dos Deputados é mais complexa, com os líderes acreditando na possibilidade de votação da reforma tributária após a tramitação no Senado. No entanto, o pacote fiscal ainda enfrenta resistência, especialmente em relação à portaria que visa garantir o pagamento das emendas até o final do ano. O presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou que o governo ainda não tem os votos necessários para aprovar o pacote fiscal, e há uma crescente chance de que a votação seja adiada para o ano seguinte.
Rodrigo Pacheco enfatizou que, além de ser essencial para o andamento do país, a aprovação dessas medidas também seria uma forma de apoiar o presidente Lula, garantindo que as propostas estejam encaminhadas ou aprovadas quando ele retornar à capital. A votação do pacote fiscal, no entanto, deve ser postergada para a próxima semana, caso não haja novos obstáculos que possam adiar a decisão para 2025.