O velório de uma criança de 4 anos, vítima de um disparo fatal na Penha, Zona Norte do Rio, foi palco de uma confusão na manhã deste sábado (14). O pai da vítima, que havia comparecido ao Cemitério de Irajá para se despedir, foi expulso por presentes no local, devido à existência de uma medida protetiva contra ele. A mãe da criança, que buscava se divorciar dele, lembrou que o relacionamento estava marcado por desentendimentos e ações legais para proteger a família.
O menino, identificado como Davi, foi baleado na cabeça no Morro da Fé, em circunstâncias ainda em investigação. Inicialmente, o pai havia alegado que uma briga envolvendo traficantes teria culminado nos disparos, após um incidente no qual ele atropelou um dos criminosos. No entanto, a versão apresentada pela mãe contradiz essa narrativa, afirmando que o pai havia sequestrado a criança e que os disparos ocorreram quando ela tentava recuperá-lo com a ajuda de traficantes.
O caso gerou grande comoção e foi marcado por trocas de acusações entre os envolvidos. O sepultamento de Davi estava previsto para as 13h do mesmo dia. As autoridades seguem investigando o caso para esclarecer as circunstâncias da morte e as responsabilidades envolvidas.