Pelo menos 370 mil pessoas, em sua maioria mulheres e crianças, foram forçadas a deixar suas casas na Síria devido à recente intensificação dos combates, conforme relatado pelo Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA). As condições no terreno são caóticas, dificultando a confirmação de números exatos de vítimas, mas autoridades de saúde locais estimam centenas de mortos e feridos. A escalada dos conflitos no norte da Síria tem colocado civis e trabalhadores humanitários em grave risco, além de causar danos significativos à infraestrutura essencial e interromper operações de ajuda.
O avanço de forças rebeldes sobre as cidades de Aleppo e Hama no noroeste do país nos últimos dias levou milhares de pessoas a buscar refúgio no nordeste da Síria. No entanto, os centros de acolhimento estão sobrecarregados, atingindo rapidamente sua capacidade máxima. Muitos deslocados estão dormindo nas ruas ou em carros sob temperaturas congelantes, agravando ainda mais a crise humanitária.
A ONU, em colaboração com parceiros humanitários na região, intensificou os esforços para atender as famílias que chegam aos centros de recepção. Apesar das dificuldades logísticas e da situação de insegurança, a prioridade é oferecer assistência básica, como abrigo, alimentos e proteção, para mitigar os impactos desta tragédia humanitária que continua a se agravar.