Um soldado norte-coreano ferido, capturado enquanto lutava ao lado da Rússia contra as forças ucranianas, morreu, informou a agência sul-coreana de espionagem nesta sexta-feira (27). Este seria o primeiro prisioneiro de guerra norte-coreano registrado no conflito, segundo fontes de inteligência compartilhadas por aliados. Autoridades dos Estados Unidos e da Ucrânia relatam que tropas norte-coreanas teriam sofrido grandes baixas na região de Kursk, embora nem Moscou nem Pyongyang tenham confirmado oficialmente a presença de combatentes norte-coreanos no conflito.
A guerra, iniciada pela invasão russa em fevereiro de 2022, continua a escalar em intensidade. A Ucrânia recentemente realizou uma ofensiva no território russo utilizando armas de fabricação ocidental, enquanto a Rússia respondeu com o lançamento de mísseis hipersônicos de alcance intermediário, elevando os riscos de confrontos mais amplos. Apesar das dificuldades iniciais, as forças russas afirmam avanços mais significativos na guerra, com declarações de que alcançarão seus objetivos estratégicos, especialmente no controle da região de Donbass e na retirada das forças ucranianas de partes da Rússia.
O uso de tropas estrangeiras no conflito destaca a complexidade geopolítica da guerra. A possível presença de soldados norte-coreanos reflete a crescente colaboração entre Moscou e Pyongyang em um momento de tensões globais exacerbadas. As implicações desse apoio mútuo permanecem um ponto de atenção para a comunidade internacional, que já critica amplamente a invasão russa e busca soluções diplomáticas para o conflito.