O Hamas informou que 33 reféns morreram sob sua custódia desde o início do conflito com Israel na Faixa de Gaza, em outubro de 2023. Esses reféns faziam parte de um grupo de 251 pessoas sequestradas durante o ataque ao sul de Israel, que também resultou em mais de 1.200 mortes. Desde então, 117 reféns foram libertados, mas as mortes recentes foram atribuídas a bombardeios durante os combates. O governo israelense não confirmou essas alegações.
O grupo declarou que a continuidade dos conflitos poderia resultar na perda definitiva dos reféns e condicionou sua libertação à retirada total de Israel da Faixa de Gaza. Além disso, divulgou um vídeo com detalhes sobre as mortes dos reféns. Na semana anterior, o Hamas elogiou um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah no Líbano e sinalizou abertura para negociações semelhantes em Gaza, mas manteve exigências rígidas nesta segunda-feira.
O governo israelense, por sua vez, reafirmou que continuará com as operações militares até alcançar seus objetivos na região. Enquanto os confrontos se intensificam tanto na Faixa de Gaza quanto no Líbano, a situação dos reféns permanece um ponto sensível, agravando a crise humanitária e diplomática na área.