O pagamento da segunda parcela do 13º salário é esperado por muitos brasileiros como uma oportunidade para equilibrar as finanças. De acordo com especialistas em educação financeira, essa gratificação natalina pode ser uma ferramenta útil para reorganizar o orçamento, pagar dívidas, ou até mesmo começar a poupar. Com um valor médio estimado de R$ 3.096,78, a injeção de R$ 321,4 bilhões na economia pode ajudar, mas também tende a ser consumida rapidamente, especialmente com as promoções da Black Friday. Dentre os planos mais recomendados pelos educadores financeiros estão a quitação de dívidas de juros elevados, como as do cartão de crédito, e a construção de uma reserva de emergência para situações imprevistas.
Para quem já está com as contas em dia, a segunda parcela do 13º pode ser destinada a investimentos que proporcionem maior segurança financeira no futuro. Títulos públicos, como o Tesouro Selic, e Certificados de Depósito Bancário (CDBs) são opções recomendadas por especialistas, principalmente para quem deseja maior liquidez e baixo risco. Além disso, o planejamento financeiro a longo prazo, como o investimento em previdência privada, pode garantir uma base sólida para a aposentadoria, sendo uma opção válida mesmo para aqueles que estão começando a investir agora.
O 13º salário também pode ser uma excelente oportunidade para diversificar os investimentos, dependendo do perfil de risco de cada pessoa. Para os mais conservadores, opções como CDBs e Tesouro Selic são as mais indicadas, enquanto para quem busca maiores retornos, fundos imobiliários e investimentos em renda variável, como ações e ETFs, podem ser considerados. Independentemente do perfil, é importante evitar investimentos especulativos e sempre alinhar os investimentos com os objetivos financeiros pessoais. Por fim, adotar hábitos financeiros mais saudáveis ao longo do ano, como automatizar aplicações e criar metas financeiras mensais, pode garantir que o próximo 13º salário seja mais um passo em direção à independência financeira.