Montar uma reserva de emergência é uma das etapas fundamentais para quem busca estabilidade financeira. Ela deve ser composta por um valor que cubra de três a seis meses de despesas essenciais, servindo como um colchão financeiro para situações imprevistas, como problemas de saúde ou perda de emprego. Embora a poupança seja uma opção comum, a especialista Marilia Fontes aponta que existem alternativas mais rentáveis e igualmente seguras, desde que o investidor priorize a liquidez, a segurança e a ausência de marcação a mercado, características essenciais para garantir acesso rápido e seguro aos recursos.
É possível iniciar essa reserva mesmo com valores pequenos, aproveitando o fim de ano, quando há o pagamento do 13° salário e outros bônus. Embora o pagamento de dívidas de juros elevados seja uma prioridade, se houver recursos extras, Marilia sugere que o ideal é começar a investir para a reserva de emergência. Quanto antes se começar a poupar, mais rapidamente o dinheiro poderá render com o efeito dos juros compostos, mesmo que o valor inicial seja baixo. A chave é dar o primeiro passo e manter a disciplina.
A escolha do investimento deve ser cuidadosa para evitar perdas durante emergências. A liquidez, que garante o acesso rápido ao dinheiro, é um critério essencial. Além disso, a segurança do emissor do título e a ausência de riscos como a marcação a mercado, que pode causar prejuízos em investimentos de renda fixa, são fatores decisivos. Títulos como o Tesouro Selic ou CDBs pós-fixados com liquidez diária são boas opções para garantir que, em um momento de necessidade, o investidor possa contar com seu fundo de emergência sem surpresas financeiras.