O Comitê Norueguês do Nobel homenageou nesta segunda-feira (30) o ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, falecido no domingo (29) aos 100 anos, por suas décadas de dedicação incansável à busca de soluções pacíficas para conflitos internacionais, à promoção da democracia e dos direitos humanos. Carter, que presidiu os EUA entre 1977 e 1981, recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2002 por sua contribuição significativa ao desenvolvimento econômico e social global, sendo amplamente reconhecido por seu papel como mediador e defensor da paz.
Embora o comitê normalmente se abstenha de comentar mortes de laureados, a declaração destaca a excepcional relevância do trabalho de Carter. A última vez que uma postura similar foi tomada ocorreu em 2017, após a morte do dissidente chinês Liu Xiaobo. O comitê reiterou elogios feitos ao ex-presidente americano quando ele foi laureado, sublinhando que seus esforços em prol da paz e da democracia continuarão a inspirar futuras gerações.
Recentemente, o comitê havia celebrado o centenário de Carter, reafirmando que seu legado perdurará por séculos. A homenagem ocorre em um momento de reflexão sobre o impacto de lideranças comprometidas com o diálogo e a solução pacífica de conflitos globais, reforçando a importância de valores universais como a paz, os direitos humanos e a cooperação internacional.