O Comitê de Estabilidade Financeira do Banco Central (Comef) avaliou que, apesar da resiliência do sistema financeiro internacional, o cenário continua sendo marcado por incertezas. O comitê destacou que a divergência nas trajetórias das taxas de juros e das políticas fiscais em economias avançadas tem impactado a precificação dos ativos, exigindo uma gestão de riscos mais eficiente. A sustentabilidade da dívida soberana se tornou uma das principais preocupações, especialmente nos Estados Unidos e na zona do euro.
A ata também menciona que, apesar de sinais de desaceleração nas principais economias globais, o nível de atividade econômica segue relativamente robusto. As condições financeiras internacionais se tornaram mais restritivas entre agosto e novembro, com uma desaceleração no ritmo de expansão do crédito. A liquidez permanece ampla, mas com tendência de redução devido à contração dos balanços dos bancos centrais.
Por fim, o Comef observou que, embora a volatilidade nas bolsas e nos títulos dos Estados Unidos tenha diminuído, o sistema bancário chinês enfrenta desafios, como a queda na rentabilidade e sinais de estresse localizados. Isso aponta para uma gestão de riscos que ainda requer atenção, dado o impacto potencial das mudanças nas condições financeiras globais.