Em agosto de 2017, um acidente ocorrido em Marília (SP) resultou na morte de uma mulher e deixou seu marido ferido. O impacto aconteceu no cruzamento das ruas João de Freitas Caires e Benedito Mendes Faria, quando o veículo dos réus colidiu com o carro do casal. A vítima, que estava no banco do passageiro, morreu no local devido aos ferimentos, enquanto o esposo foi levado ao hospital com lesões. Após o acidente, o carro dos envolvidos invadiu um estabelecimento e foi abandonado, mas não antes de a polícia encontrar uma carga de 27 mil maços de cigarros contrabandeados do Paraguai, avaliada em R$ 137 mil.
A investigação, que inicialmente apontava um dos réus como o principal responsável pelo acidente, foi crucialmente aprimorada com a coleta de DNA no airbag do veículo, o que ajudou a identificar o motorista. Esse método forense levou à condenação de dois homens pelos crimes de homicídio doloso e contrabando. O principal condenado, sentenciado a 18 anos e 15 dias de prisão, foi responsabilizado pela morte da mulher e pelo contrabando, enquanto o outro réu recebeu uma pena mais leve por sua participação no transporte da carga ilícita.
O caso também evidenciou a utilização de técnicas avançadas de investigação criminal, como a coleta de DNA, para elucidar crimes complexos e garantir que os responsáveis fossem identificados corretamente. Além disso, a decisão judicial esclareceu o envolvimento de um dos réus no transporte e escolta da carga contrabandeada, apesar de sua não participação direta no acidente.