A coalizão de oposição síria anunciou que está buscando formar um governo de transição com plenos poderes executivos, com o objetivo de estabelecer parcerias estratégicas tanto na região quanto globalmente. A declaração foi feita após o regime de Bashar al-Assad ser deposto por forças rebeldes no país. A oposição vê esse movimento como um passo para a reconstrução política e para dar continuidade ao processo de transição no território sírio.
O conflito na Síria, que teve início em 2011, com protestos contra o regime de Assad, evoluiu para uma guerra civil de grande escala, envolvendo múltiplos grupos, incluindo forças rebeldes e o Estado Islâmico. O país, devastado pela guerra, também se tornou palco de uma intensificação das tensões internacionais, com a intervenção de potências como a Rússia e os Estados Unidos, além de outros países da região. Durante os anos de conflito, mais de 300 mil civis perderam a vida e milhões foram deslocados, de acordo com estimativas da ONU.
Desde o acordo de cessar-fogo em 2020, os combates diminuíram, mas o cenário político permanece instável. O regime de Assad, que se manteve no poder com o apoio da Rússia, ainda controla grande parte do território sírio, embora os rebeldes e outras forças internacionais tenham conquistado áreas significativas. A situação continua a ser monitorada por observadores internacionais, que acompanham a possibilidade de um novo equilíbrio político na Síria.