O banco Citi destaca que a principal dificuldade para a América Latina nos próximos anos será a adaptação à reconfiguração do comércio global e das cadeias de suprimentos, além de lidar com um cenário externo mais incerto em 2025. O relatório sugere que a inflação continuará a diminuir na região, convergindo para as metas estabelecidas, e que as taxas de juros também seguirão em queda, com exceção do Brasil, onde a situação pode ser diferente.
Apesar da expectativa de que os saldos externos da América Latina se mantenham sob controle, o banco alerta para a persistência de desafios fiscais. Países da região estão sendo pressionados a adotar medidas para reduzir os déficits primários, um esforço contínuo para melhorar a saúde fiscal. Esse ambiente fiscal, somado a outras incertezas, cria um cenário complexo para o futuro da região.
Além dos fatores internos, o Citi menciona a influência de acontecimentos externos, como o possível retorno de um governo de linha mais protecionista nos Estados Unidos. Esse fator pode gerar dificuldades no comércio global e aumentar a aversão ao risco, afetando as perspectivas econômicas da América Latina. O relatório também destaca as particularidades locais, com desafios fiscais e políticos específicos de cada país, que podem impactar ainda mais o panorama regional.