Um tribunal em Moscou condenou um cidadão dos Estados Unidos por espionagem, acusando-o de transferir informações confidenciais de biotecnologia para os EUA. Segundo o serviço de segurança russo, o FSB, essas informações, que incluíam segredos de estado, teriam sido utilizadas para o desenvolvimento de um sistema avançado de triagem genética da população russa. A condenação somou-se a uma pena prévia de suborno, resultando em uma sentença total de 15 anos em uma colônia penal de segurança máxima.
O caso, que foi julgado em uma sessão fechada, não teve detalhes amplamente divulgados, incluindo a posição do réu em relação às acusações. O FSB afirmou que o condenado agia em nome de uma entidade comercial vinculada ao Departamento de Defesa dos Estados Unidos, mas não ofereceu mais esclarecimentos sobre a suposta rede envolvida. Antes de sua prisão, ele era presidente de uma empresa dedicada ao desenvolvimento de medicamentos para tratamento do câncer.
Essa sentença é parte de uma série de casos de espionagem que refletem as crescentes tensões diplomáticas entre os dois países. As autoridades russas destacaram a gravidade das alegações, ligando-as a possíveis ameaças à segurança nacional. O caso também levanta questões sobre o uso de avanços biotecnológicos e a proteção de informações estratégicas em um cenário de intensificação das rivalidades internacionais.