Imagens de satélite divulgadas nesta sexta-feira (20) mostraram os extensos danos causados pelo ciclone Chido em Mayotte, território ultramarino francês no Oceano Índico. A capital, Mamoudzou, foi uma das áreas mais afetadas pela tempestade, a mais grave dos últimos 100 anos. Comparações entre registros feitos antes e depois do evento mostram a devastação provocada pela passagem do ciclone, que destruiu infraestrutura e afetou gravemente a população local.
As autoridades locais já confirmaram 31 mortes, mas alertam que o número de vítimas pode ser muito maior, com algumas estimativas indicando que o total pode chegar a milhares. Além das mortes, o ciclone causou grandes danos em áreas de difícil acesso, como favelas nas encostas, predominantemente habitadas por imigrantes irregulares. Essas regiões ainda não receberam assistência das equipes de resgate, aumentando a preocupação com o rescaldo da tragédia.
O ciclone Chido atingiu Mayotte com uma força devastadora, deixando um rastro de destruição que afetou tanto a infraestrutura urbana quanto as condições de vida da população mais vulnerável. As autoridades locais enfrentam grandes desafios para lidar com as consequências do desastre, incluindo dificuldades logísticas para chegar às áreas mais isoladas. O evento também levantou questões sobre a preparação e resposta de territórios ultramarinos franceses diante de catástrofes naturais de grande escala.