A busca por vítimas do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conecta os estados do Tocantins e Maranhão, continua com dificuldades devido às condições climáticas adversas e o risco de contaminação do Rio Tocantins. O acidente ocorreu no domingo (22), quando a estrutura cedeu, provocando a queda de vários veículos, incluindo caminhões com cargas perigosas, como ácido sulfúrico e defensivos agrícolas. Até a terça-feira (24), quatro corpos haviam sido localizados, mas mais de dez pessoas permanecem desaparecidas, e o clima de chuvas intensas dificultam as buscas.
As equipes de resgate, incluindo mergulhadores da Marinha, aguardam a liberação de amostras de água para garantir a segurança antes de retomar os trabalhos subaquáticos. A situação é complicada pela presença de substâncias tóxicas no local, que já interromperam algumas operações. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas para chuvas fortes e ventos na região, o que deve persistir até o final da semana, dificultando ainda mais o andamento das buscas.
A Polícia Federal iniciou uma investigação para apurar as causas do desabamento da ponte, enquanto o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) realiza uma análise técnica da estrutura. A tragédia gerou um grande impacto nas comunidades locais, com autoridades estaduais declarando luto oficial e oferecendo rotas alternativas para desviar o tráfego na área, uma vez que a ponte foi destruída e permanece inacessível.