A China tem espaço para reduzir ainda mais a taxa de reserva compulsória, atualmente em 6,6%, de acordo com um diretor do Banco Central chinês. A medida faz parte dos esforços das autoridades para estimular a economia do país, que enfrenta desafios no cumprimento da meta de crescimento de cerca de 5% para 2024. Recentemente, o governo anunciou que aumentará o déficit orçamentário e emitirá mais dívidas para fomentar a atividade econômica, enquanto adota uma política monetária mais frouxa.
Nos últimos meses, o Banco do Povo da China tem reduzido as taxas de juros e injetado liquidez no sistema financeiro, além de buscar formas de aprimorar a transmissão da política monetária. O diretor Wang Xin, responsável pelo departamento de pesquisa do banco central, afirmou que a redução nas taxas de juros tem como objetivo orientar os custos do financiamento social para uma tendência de queda, ao mesmo tempo em que se procura garantir que a economia continue estável.
O Banco Central também está amadurecendo a prática de operar no mercado secundário de títulos do governo, o que possibilita o uso de uma gama mais ampla de ferramentas para garantir liquidez de médio e longo prazo. Essas medidas visam manter o sistema bancário saudável, fornecendo recursos suficientes para apoiar a economia, em um contexto de recuperação pós-pandemia e desaceleração do crescimento global.