A China manifestou nesta quinta-feira, 19, sua oposição às sanções recentemente impostas pela União Europeia (UE) contra empresas e indivíduos chineses devido ao apoio à Rússia na guerra com a Ucrânia. O Ministério do Comércio chinês pediu à UE que suspendesse imediatamente as medidas, que, segundo Pequim, violam os direitos legítimos das empresas chinesas. Em um comunicado oficial, a China alertou que tomará as “medidas necessárias” para proteger os interesses de suas empresas, o que indica a possibilidade de retaliações.
As sanções da UE, adotadas no início da semana, visam sete empresas chinesas e um indivíduo, sendo a primeira vez que a União Europeia aplica restrições totais a agentes chineses envolvidos no fornecimento de componentes para drones e microeletrônicos utilizados pela Rússia. As medidas incluem a proibição de viagens e o congelamento de ativos desses alvos. A UE justifica essas ações como parte de seus esforços para pressionar Moscou a cessar a invasão da Ucrânia.
Em resposta, o Ministério do Comércio da China expressou preocupações de que as sanções possam prejudicar as relações econômicas e comerciais entre os dois blocos, especialmente em um momento de crescente incerteza global. Pequim pediu à UE que priorizasse a estabilidade das cadeias de suprimentos e a preservação da parceria estratégica entre as duas potências, enfatizando a importância de um ambiente econômico estável para o comércio global.