O governo chinês expressou um forte protesto contra os recentes anúncios dos Estados Unidos sobre o envio de assistência militar a Taiwan. O Departamento de Defesa dos EUA aprovou, no sábado, 21 de dezembro, a venda de até US$ 571 milhões em equipamentos e treinamento militar para a ilha, além de uma autorização separada para US$ 295 milhões em vendas de material de defesa. A China considera essas ações como provocativas e alertou os EUA sobre os riscos de comprometer a estabilidade na região.
O Ministério das Relações Exteriores da China pediu que os EUA cessassem as vendas de armas e outras formas de apoio a Taiwan, alegando que tais medidas aumentam as tensões no Estreito de Taiwan, área estratégica do ponto de vista geopolítico. Para a China, qualquer reforço militar a Taiwan ameaça a segurança regional e desafia sua soberania sobre a ilha. A administração de Joe Biden justifica a ajuda como uma medida para garantir a autodefesa de Taiwan e desencorajar um possível ataque chinês.
Por outro lado, as autoridades de Taiwan receberam as aprovações das vendas com satisfação, considerando-as um reforço no compromisso dos EUA com a defesa da ilha. O governo de Taiwan destacou, através de suas redes sociais, que o apoio contínuo dos Estados Unidos é essencial para fortalecer a sua segurança frente às crescentes pressões militares da China.