O governo chinês anunciou medidas para intensificar a assistência financeira às pessoas em situação de vulnerabilidade diante de uma economia em desaceleração. As dificuldades econômicas, marcadas por uma prolongada crise imobiliária e demanda interna fraca, devem persistir até 2025, segundo especialistas. Como resposta, autoridades locais com recursos disponíveis foram orientadas a distribuir subsídios únicos antes das celebrações do Ano Novo e do Ano Novo Lunar, priorizando os extremamente pobres, órfãos e grupos em dificuldades.
O Ministério de Assuntos Civis destacou a necessidade de apoiar desempregados sem seguro-desemprego, doentes, graduados universitários sem trabalho e famílias em crise financeira. De janeiro a novembro, o sistema de seguro-desemprego da China já desembolsou mais de 160 bilhões de iuanes, um aumento significativo em relação ao ano anterior. Além disso, o governo reiterou a importância de monitorar melhor os grupos de baixa renda para garantir que a assistência chegue a quem mais precisa.
Relatórios do Banco Mundial indicam que a redução da pobreza no país tem desacelerado e deve continuar em ritmo lento nos próximos anos devido ao crescimento econômico projetado mais fraco. Analistas apontam o consumo doméstico como elemento crucial para a recuperação econômica em 2025, e as autoridades têm prometido incentivar a demanda das famílias como parte de uma estratégia mais ampla para estimular a economia.