Após a vitória de Donald Trump nas eleições, um número crescente de CEOs tem se reunido com o presidente eleito, buscando estreitar laços e influenciar suas políticas. A estratégia dessas reuniões envolve tanto agradar ao ego de Trump quanto abordar questões de interesse corporativo, como a criação de empregos e o retorno da manufatura aos Estados Unidos. Executivos de empresas como Spotify, Meta, Google, Apple e Amazon têm se encontrado com Trump, com o objetivo de garantir um assento à mesa durante sua presidência. As reuniões não se limitam a apresentações, mas também incluem discussões sobre políticas que podem impactar diretamente os negócios dessas empresas.
Além de fortalecer relações, muitos CEOs estão atentos a questões como tarifas, regulamentações internacionais e mudanças nas políticas governamentais que podem afetar suas operações. A exemplo de Elon Musk, que tem influência direta com o Congresso, outros líderes empresariais buscam se alinhar com Trump para garantir um diálogo aberto, especialmente após um período de relações tensas durante seu mandato anterior. A aproximação estratégica também inclui o tratamento de assuntos delicados, como o uso de plataformas digitais e o controle de redes sociais, como o caso do TikTok, que continua a ser uma pauta importante.
Enquanto Trump se beneficia dessa aproximação, ele também demonstra interesse em obter apoio de grandes corporações, algumas das quais, como a Netflix, têm laços estreitos com ex-administradores democratas. O presidente eleito, portanto, se coloca como uma figura central em debates sobre regulação do setor privado e políticas econômicas. As conversas entre executivos e Trump devem continuar nas próximas semanas, à medida que ele define suas prioridades para o governo.