A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Nike chegaram a um acordo para renovar o contrato de patrocínio até 2038, após intensas negociações. A marca de material esportivo americana aumentou consideravelmente o valor pago, passando de 35 milhões de dólares (R$ 213 milhões) para 100 milhões de dólares (R$ 608 milhões) anuais. Além disso, a CBF terá direito aos royalties da venda das camisas da seleção brasileira, o que pode elevar os ganhos para até R$ 1 bilhão por ano, segundo estimativas da Nike. Este contrato é considerado o maior da história do futebol mundial.
Com a renovação, a Nike continuará fornecendo material esportivo para todas as seleções brasileiras, incluindo os times masculinos, femininos, de base, olímpico, de futebol de areia e futsal. A parceria, que se estende por quase quatro décadas, reforça a força do futebol brasileiro e a durabilidade da relação entre a CBF e a marca. A confederação também terá a possibilidade de licenciar produtos e abrir lojas em diferentes países, ampliando suas fontes de receita.
Além do aumento financeiro, o novo acordo envolve um compromisso com o desenvolvimento do esporte no Brasil e na América Latina. A Nike e a CBF anunciaram colaborações com diversas iniciativas sociais, como o Instituto Bola Pra Frente e o Observatório da Discriminação Racial no Futebol, com o objetivo de promover mais acesso ao esporte e à atividade física para jovens e atletas de diversas origens. Vini Jr, jogador patrocinado pela Nike, também expressou seu entusiasmo com o impacto positivo da renovação, destacando a importância de produtos inovadores para o desempenho no futebol.