A Catedral de Notre-Dame, em Paris, será oficialmente reaberta neste sábado (7) após a destruição causada por um incêndio devastador em 2019. A reconstrução, que cumpriu o prazo de cinco anos prometido pelo presidente francês Emmanuel Macron, contou com o trabalho de centenas de artesãos, carpinteiros e outros especialistas. Em uma cerimônia de reabertura, Macron expressará sua gratidão aos envolvidos na restauração, que foi um símbolo de resiliência para a França. O evento contará com a presença de autoridades internacionais, incluindo cerca de 50 chefes de Estado e governo, e a participação de 170 bispos.
O arcebispo de Paris, Laurent Ulrich, presidirá uma cerimônia religiosa que inclui a evocação do grande órgão da catedral, um dos maiores da França, e cânticos litúrgicos. Emmanuel Macron fará um discurso e, em seguida, o arcebispo baterá nas portas da catedral com seu báculo, simbolizando a reabertura do monumento. A cerimônia será transmitida pela televisão francesa e terá uma série de celebrações litúrgicas, com destaque para a missa inaugural no domingo (8), que marcará o segundo domingo do Advento.
Após a reabertura, a catedral espera atrair até 15 milhões de visitantes anuais. Durante os primeiros dias, missas serão celebradas duas vezes por dia, e o público poderá participar de serviços religiosos e concertos. As visitas serão gratuitas, mas exigirão reserva online. A restauração inclui a recuperação do telhado, pináculo e interior da catedral, transformando Notre-Dame em um importante ponto turístico e espiritual novamente.