A Catedral de Notre-Dame reabriu suas portas no sábado (7), após mais de cinco anos de intensa restauração causada pelo incêndio devastador de 2019. A reforma, que contou com um investimento de cerca de 700 milhões de euros (aproximadamente R$ 4,5 bilhões), envolveu mais de 2.000 profissionais e foi financiada por doações. O processo de reconstrução foi extenso, com a restauração de elementos essenciais da catedral, incluindo o telhado e a estrutura interna, que foram severamente danificados pelo fogo.
Além da reforma estrutural, a catedral passou por uma higienização completa das pedras e das pinturas, que haviam escurecido com o tempo. O órgão com mais de três séculos foi desmontado e restaurado para recuperar seu timbre original, enquanto outros móveis e elementos internos também foram limpos ou substituídos. A restauração também incluiu a recuperação de vitrais, que estavam cobertos por sujeira e fuligem acumuladas ao longo de décadas.
A reabertura foi marcada por ajustes finais e ajustes no interior da catedral, com destaque para a limpeza de esculturas de gárgulas e o restauro de peças como lustres e a fachada. A reforma foi um marco importante na preservação deste ícone histórico, permitindo que a catedral volte a ser um símbolo de fé e patrimônio, atraindo milhares de visitantes e celebrando a recuperação do monumento.