A celebração do Ano Novo varia amplamente ao redor do mundo devido aos diferentes calendários utilizados por diversas culturas. Enquanto o calendário gregoriano, introduzido pelo papa Gregório XIII em 1582, é amplamente adotado e marca o início de 2025, outras tradições seguem ciclos lunares, solares ou ambos, como o judaico, o islâmico e o chinês. Esses sistemas refletem valores religiosos, históricos e culturais específicos, celebrando o início de seus anos em datas distintas, com rituais únicos, como o Tashlich judaico ou o Festival da Primavera chinês.
Na Coreia do Sul e na Índia, coexistem múltiplas celebrações de Ano Novo, incluindo festividades baseadas nos calendários gregoriano e lunar. No caso da Coreia do Sul, há comemorações tanto em 1º de janeiro quanto no Seollal, enquanto a Índia, com sua diversidade cultural, celebra o Ano Novo em várias datas conforme tradições regionais, como o calendário Tamil. No Irã, o Nowruz, celebrado no equinócio da primavera, destaca-se como uma tradição milenar que reúne não apenas iranianos, mas também outras comunidades.
Essas variações ilustram como o conceito de Ano Novo transcende a ideia de uma data universal, representando um momento de reflexão, renovação e conexão cultural. Apesar de adotarem o calendário gregoriano para fins administrativos, muitas nações mantêm suas tradições locais, reafirmando suas identidades culturais em um mundo globalizado.